Maximize sua amplitude de Movimento /Mobilidade, mas não esqueça de respeitar as diferenças anatômic
- Fisioterapeuta Lucas Job
- 20 de mar. de 2019
- 2 min de leitura

Antes de iniciar a conversa aqui, não vamos confundir “diferenças anatômicas” com rigidez muscular!
Bem no post anterior eu falei como a falta de movimento pode afetar a capacidade das pessoas se movimentarem de uma forma mais natural e saudável.
Mas o que às vezes passa despercebido é que por dentro também somos um pouquinho diferentes, temos diferenças anatômicas que nem sempre podemos observar a olho nu, e precisamos de qualificações técnicas para “visualizar”, como exames de raio-x por exemplo.
As pessoas têm o direito de ficarem e se sentirem rígidas a nível muscular, mas isso não é uma diferença anatômica, apenas quando envolve doenças neurológicas, como Parkinson e AVC, a rigidez é uma alteração “anatômica”/bioquímica, tirando isso em pessoas saudáveis devemos observar as diferenças estruturais de cada um.
Altura, envergadura são facilmente distinguíveis de um indivíduo para outro, mas e o ângulo de inclinação da cabeça do fêmur em relação a sua diáfise, é igual para todo mundo?

*Imagem retira do livro "Fisiologia Articular Vol 2- Kapandji"
A capacidade do acetábulo de receber a cabeça do fêmur e realizar uma retroversão… Como é a estrutura do glenoumeral e da cabeça do úmero de cada um de nós…
Tudo isso é diferente em cada pessoa, algumas pessoas nascem com o músculo palmar longo, outras não…
Outras nascem até sem o peitoral, como na síndrome de Poland

(Claro que neste último caso é considerado uma patologia), nas demais são alterações estruturais que não comprometem a saúde da pessoa, mas alteram ligeiramente suas capacidades físicas, como profundidade do agachamento e desempenho na mobilidade atlética.
Lembre-se sempre disso quem nasceu para ser jacaré não vai voar como os pássaros, então respeite as individualidades anatômicas e vise o seu melhor desempenho pessoal.
O treinamento das capacidades atléticas pode ser desenvolvimento em todas as pessoas mas nem todas as ginastas mais treinadas possuíam capacidade para executar o famoso duplo twist carpado criado por Daiane dos Santos.
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