Complexo do Quadril #06
- Fisioterapeuta Lucas Job
- 2 de abr. de 2020
- 1 min de leitura
Relações das Superfícies Articulares
Quando o quadril está alinhado, em uma postura vertical, em pé, a cabeça femoral não está totalmente recoberta pelo acetábulo e toda a parte ântero-superior de sua cartilagem está descoberta.

Executando o giro de certa forma a hemi-esfera - acetábulo em relação à esfera femoral, chega-se a fazer coincidir completamente as superfícies articulares da cabeça femoral e do acetábulo: a meia-lua desaparece. Devido aos planos de referência, é fácil detectar que três movimentos elementares foram fundamentais para realizar a coincidência das superfícies articulares:
uma flexão próxima de 90° (flecha 1);
uma ligeira abdução (flecha 2);
uma ligeira rotação externa (flecha 3).
Nesta posição o eixo do acetábulo alinha-se com o eixo do colo femoral, esta postura seria em quatro apoios, como uma postura de urso por exemplo.
A coincidência das superfícies articulares poderá ocorrer graças aos movimentos de flexão, abdução, rotação externa: a cabeça do fêmur está completamente “dentro” do acetábulo.
Esta posição do quadril condiz à posição quadrúpede, que é, portanto, a verdadeira posição fisiológica do quadril. É a decorrência da evolução que, tendo feito o homem passar da marcha quadrúpede à marcha bípede, é responsável pela não-coincidência das superfícies articulares pode ser considerada como um argumento a favor da origem quadrúpede do homem.

Photo by Annie Spratt on Unsplash
No Próximo post vamos falar um pouco sobre a arquitetura do Fêmur e do Quadril, até lá!
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